

Tati Guerreiro
SURF
Victor Ferraz

Nome: Victor Ferraz
Idade: 19
Cidade: Alphaville - SP
Ocupação: Admnistração
O Victor surfa desde os 8 anos de idade e vai contar um pouquinho sobre seu esporte preferido. Confiram!
1. A quanto tempo você surfa? Foi difÃcil aprender?
Comecei a surfar com 8 anos, quando ganhei a primeira prancha do meu pai. Uma prancha antiga toda quebrada, remendada e pesada demais. Não demorei muito para aprender, no dia em que a ganhei já consegui ficar de pé. Meu pai surfava, isso me ajudou a aprender rápido. Ele deu dicas muito boas.
2. Já pensou em se profissionalizar?
Nunca cheguei a pensar em ser profissional. Exige muito da pessoa, eu teria que me dedicar somente para o surf, mudar de cidade, sendo que tenho outros planos de vida para mim. Mas nunca penso em deixar de surfar como hobby.
3. Conta um pouco sobre a sensação na hora do surfe.
Acho que é uma sensação inexplicável, cada um sente uma coisa diferente. No meu caso, eu me sinto livre de qualquer peso da sociedade. A visão de cima da prancha transforma stress em calma, surf só me traz energias boas.
4. Que lugares costuma surfar e qual o seu preferido?
Costumo surfar no Guarujá e em Maresias, são os melhores picos perto de SP. Até hoje meu lugar preferido sem dúvida foi o Hawaii. Sem explicações para aquelas ilhas, pensar que tantos surfistas famosos já passaram por lá... Sensação de entrar na água com mais 100 surfistas em ondas perfeitas. Sem dúvida lá foi o melhor lugar que já surfei.
5. Como funciona a escolha de prancha? Qual você usa?
Tem muitos tipos diferentes de pranchas. Variam com o peso, altura, estilo, espessura, largura, diversas coisas... Com diferentes tipos de rabeta (parte de traz da prancha) que influenciam de diversas formas. Temos as Long Boards, que são pranchas maiores, fáceis de entrar em uma onda e fáceis de subir, são bem indicadas para quem quer aprender a surfar. Temos a chamada Fan, que no caso seria uma Long um pouco menor. Depois vamos paras as "pranchinhas", são mais rápidas, mais soltas, mais difÃceis de subir... Indicadas para quem já tem uma experiência a mais. Hoje eu uso uma prancha 5,7 com rabeta "fish" que facilita as manobars e da mais agilidade nas ondas, é uma prancha muito pequena, e para ondas grandes é preciso uma maior. No caso do Hawaii precisei de uma um pouco maior para dar mais estabilidade.
6. E as manobras, como chamam?
São diversos tipos de manobras, as mais conhecidas e utilizadas são:
Floater - Manobra em que o surfista flutua, quase sem contato, com a crista da onda, quando ela já está quebrando.
Tubo - Manobra em que o surfista fica dentro da onda.
Rasgada - O surfista joga a rabeta da prancha para frente e vira o corpo para onda.
Aéreo - Quando o surfista decola sobre a onda e retorna com perfeição.
Cavada - O surfista vai até embaixo da onda e sobe para realizar uma manobra.
7. É necessário um preparo fÃsico?
Preparo fÃsico é essencial para o surf, precisa de muito condicionamento. Você tem um trabalho muscular e aeróbico bastante puxado dependendo do mar. Fazer um trabalho de resistência fÃsica e aeróbica na academia é recomendado, te ajuda a aguentar mais tempo no mar e evita dores musculares e exaustão. Quando você cai de uma onda e precisa voltar até a arrebentação, normalmente é onde mais exige do surfista. Você precisa passar por ondas e remar muito, isso tudo após ter surfado uma onda e talvez ficado um tempo em baixo da água. Para evitar possÃveis problemas é bom estar preparado.
8. Como surgiu seu interesse pelo surfe? Possui algum Ãdolo?
Eu comecei no bodyboard, que são as pranchas de peito onde você fica deitado. Dali por diante comecei a tentar ficar em pé, igual ao meu pai surfava, então ganhei a primeira prancha de verdade e foi assim que surgiu meu interesse. Acho que foi uma influência de famÃlia. Dois surfistas que eu admiro são o Kelly Slater, acho que todo surfista tem essa admiração, o cara é um mito no esporte, e o outro é o brasileiro Gabriel Medina, que vem se mostrando muito bom e muito novo, levando o Brasil pra uma etapa do surf muito grande.
9. Já chegou a se machucar?
Me machuquei apenas na viajem para o Hawaii, onde as ondas quebram. Embaixo não é areia como no Brasil, são corais, e bem rasos, chegam a ter 1 metro de profundidade, com ondas de 4 metros quebrando. Caà em um desses em Pipeline e cortei o pé e o braço no coral, mas nada muito sério.
10. Que lugares do mundo gostaria de surfar?
Tenho vontade de surfar no Tahiti e Indonésia. São dois lugares que eu tenho sonho de conhecer, tanto culturalmente como para parte do surf.



